A agressão psicológica, muitas vezes, mora nas sutilezas e, para as vítimas e para as pessoas próximas, pode passar quase que despercebida. É comum que nosso reconhecimento sobre a violência em relacionamentos esteja mais ligado à agressão física. Para algumas pessoas, só se torna real se houver sangue e hematomas.
São inúmeras as situações de violência psicológica e que, por diferentes motivos, ignoramos ou deixamos de entender como violência. Essas agressões podem estar na brincadeira constante em que se desvaloriza sempre o outro, podem estar no controle autoritário em forma de cuidado e que retira a autonomia do outro, podem estar nas inúmeras manipulações psicológicas e emocionais que forçam a barra para se parecer com afeto e preocupação.
Em alguns casos, a violência psicológica é escancarada e ostensiva. Normalmente, ela está espalhada no cotidiano e pode ser encontrada nas sutilezas. A expressão popular "bate e assopra" define bem a dinâmica da agressão psicológica: o(a) agressor(a) bate, morde, tortura psicologicamente o outro e, de forma simultânea, assopra, dá carinho e manipula o afeto para que a violência não seja vista como ela realmente é: uma agressão que destrói a vítima.
Não fique na dúvida. Abaixo, uma lista de algumas das violência psicológicas mais comuns:
Ridicularização
Constrangimento
Vigilância constante
Insultos
Chantagem
Limitação do direito de ir vir
Distorcer ou omitir fatos para deixar a mulher na dúvida quanto a sua memória e sua sanidade mental (Gaslighting)
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